A face do movimento gay
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Disse Jesus aos seus discípulos, como a toda humanidade. De fato, não há mandamento mais sublime e belo e, certamente, mais apropriado a todo e qualquer homem e mulher. Grande graça que essa orientação chegue à consciência de todos, e sobremaneira, aos corações.
É, todavia, uma lástima desmedida, que em sinal de imensurável ignorância e, pior, afronta covarde, possa-se furtar à frase saída dos lábios de Nosso Senhor a interpretação autêntica, justa e inevitável.
Fato ocorrido no domingo, dia 26 de junho, na famigerada parada do ‘orgulho gay’(?) em São Paulo, em que imagens de santos católicos seminus e erotizados foram hasteadas em postes públicos no caminho da marcha.
Apropriando-se de símbolos cristãos de profundo respeito e reverência e sob o pretexto de “amai-vos uns aos outros” (do próprio Cristo), realizou-se um descarado ato de afronta não só aos cristãos e à fé cristã, mas à ética, à moral e à racionalidade que possa ter um ser humano.
Se se fala em amor, só por muita estupidez pode-se ignorar que amar implica necessariamente o respeito. Onde pode haver respeito por parte dos organizadores do evento com tão explícito interesse em ferir os princípios mais sagrados e basilares da fé de uma Nação? E isso justamente de quem tem reclamado e reivindicado o direito básico de respeito ao ser humano. Não é no mínimo incoerente que quem reclama respeito a si não se preocupe em respeitar os outros? É uma questão tão primária que até uma criança pequena conseguiria entender.
Isso indica que não se reclama, em verdade, o respeito, posto que não se acredita nele dentro desses movimentos. Talvez sob a bandeira de reivindicação do respeito ao ser humano se reivindique privilégios escusos; e a manifestação de ontem nos dá indícios disso.
A dimensão do desrespeito vai além na irracional e incivilizada atitude observada: é com uma lógica inevitável, irrefutável, puro e claro PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO, AGRESSÃO GRATUITA, VIOLAÇÃO da LIBERDADE: e por parte de quem? Ora, justamente de quem tem feito grande estardalhaço presumivelmente contra essas execráveis práticas. Será que esse estardalhaço é realmente de acordo com alegado interesse? Ou se propõe a entorpecer a opinião pública para obtenção de privilégios?
A frase usada como lema na 15ª parada gay, como acima mencionamos, foi além de inapropriadamente utilizada e teve retirada sua parte complementar em que Jesus nos diz: “como eu vos amei”. É evidente que não havia interesse no Cristo e em seus ensinamentos. A parte complementar que foi retirada é de fundamental importância, pois é ela que vai nos indicar a forma como devemos amar. Cristo foi verdadeiramente Homem e manteve e reafirmou os mandamentos que seu Pai, Deus, ensinou aos homens (decálogo – vide 6º mandamento, não pecar contra a castidade), realçou o reconhecimento da lei natural em que homem e mulher se unem como partícipes na obra da criação e da vida. Em perfeito Amor não deixou de censurar, refutar e corrigir aos que estavam no erro. Às vezes energicamente, por amor. Pois, por tanto amar-nos, se fez homem como nós para não permitir que nos escravizássemos pelos prazeres do pecado. Propôs-nos a verdadeira satisfação em contraposição ao egoísmo do gozo efêmero: propôs-nos o amor que não se acaba.
A Igreja, perita em humanidade, fiel aos ensinamentos basilares de seu fundador, tem mantido um diálogo sempre caridoso com todas as pessoas, mas tem sido, também, firme ao condenar e corrigir os erros. Portanto, ela não pode calar-se quando o que se ofende e se discrimina são os valores e símbolos cristãos, sob risco de apoiar o erro e a ignorância!
A face do movimento gay foi demonstrada. Agora falta a nossa resposta!
Os Sentinelas de Cristo